sexta-feira, 17 de abril de 2015

O Fim de uma Era

16:06 Postado por 4 comentários


E aí pessoal, beleza? Sou o Henrique, participo bastante do grupo e esse é o meu segundo artigo aqui no blog!

Já fazem poucos dias que a banlist de abril começou a valer oficialmente, apesar de que sempre que uma banlist é revelada todos os players já começam a se adaptar a mesma antes dela realmente entrar em efetividade, e muitos torneios locais ou simuladores já começaram a aderi-la antes da data oficial. Mas não estamos aqui para falar especificamente da banlist, mas sim para falar do que a banlist causou especificamente para um deck (hoje em dia nem podemos mais dizer que é um deck), sim, todo mundo sabe de quem estou falando, todo mundo sabe que muitos decks foram nerfados nessa última lista, mas somente um morreu completamente com ela. O deck que ou você ama, ou odeia, não conheço uma pessoa que é indiferente quanto a eles. Hoje irei falar sobre os Dragon Rulers!


O começo

Quando eles foram divulgados antes mesmo de saírem oficialmente no japão, foi um deck que ninguém odiava. Ninguém acreditava que seriam um deck tão forte quanto foi, fora que as listas ainda estavam mal feitas, levou algum tempo até descobrirem a Super Rejuvenation, e levou mais um tempo para todo mundo conhecer sobre ela e começar a usar. Víamos o pessoal tentando inovar com coisas diferentes, vi muita gente (inclusive eu) tentando montar algo que se parecia com Disaster Dragon, e principalmente, decks de dragão focados no atributo do Dragon Ruler escolhido. Enfim, o deck já mostrava um grande potencial para listas diferentes, e como ainda não tinham encontrado a melhor lista, ou muita gente não entendia que eles tinham uma incrível sinergia junto, pois os bebês enchem o cemitério e quando você bane um invocando o outro você buscará outra cópia dele, o bebê ou um tuner ou algo que vá te ajudar no momento. Enfim, é a mecânica do deck que todo mundo conhece. Não era um deck odiado, era inclusive extremamente popular na internet.





O terror começou

Se ainda tinha alguém que não havia encontrado as listas que já estavam bem padronizadas, isso acabou quando o deck lançou oficialmente no OCG e já começou a topar mais do que constantemente (mas não se confudam, Dragon Ruler NÃO foi Tier 0, ser Tier 0 não é o deck ser bom ou não, mas sim o deck dominar completamente sozinho um formato, e Dragon Ruler teve Prophecy jogando, topando constantemente, e até ganhando alguns campeonatos). E com isso, o ódio dos players começou, especialmente por ser um deck que exigiu MUITA habilidade na hora de jogar, especialmente na mirror match. Quem não sabia jogar conseguia ganhar de rogues cometendo erros grotescos, mesmo sendo um deck que precisava de habilidade para ser masterizado, a diferença era simplesmente grande demais.

Todo mundo sabia que no TCG seria a mesma coisa, um meta com somente dois decks que teriam capacidade de realmente fazer algo, com um sendo superior ao outro. Muita gente não sabe ou se recusa a aceitar, mas um meta com poucos decks diferentes, a habilidade vai ser o que mais conta. Dois jogadores estão jogando com o melhor deck, não vamos implicar que o outro abriu com uma mão perfeita ou o outro brickou tanto que não consegue fazer nada. Vamos observar na situação que mais acontecia, ambos começaram com mãos "normais", quem vai ganhar? O melhor jogador, não tem essa de "o deck x leva vantagem contra o y", ambos estão com o mesmo deck, e o que vai contar é a habilidade na hora de jogar e de montar a build.

Como já esperado por todos, no mundial não continha nenhum deck que não era Dragon Ruler ou Spellbook (exceto no Dragon Duel que tinha pelo menos um anti-meta). No top 8 do mundial haviam somente 2 Spellbooks contra 6 Dragon Rulers. Não surpreedemente, Dragon Ruler ganhou o mundial, mas não foi uma mirror, e sim contra Spellbook! Mas foi um 2x0. No game 1 Shi En ganhou facilmente com Light and Drakness Dragon. Mas no game 2 Keener começou extremamente bem com Judgment e invocando especialmente um Jowgen no final do turno, negou Tsukuyomi com Solemn Judgment mas perdeu quando Huang usou Card Destruction e acabou sacando Blaster e o Burner para destruir o Jowgen por efeito! Ele não tinha nenhuma carta no deck para parar isso. Então o jogo foi finalizado no mesmo turno, ainda mais que ele havia perdido metade dos seus pontos de vida para negar o Tsukuyomi. Inevitavelmente, o deck perdeu MUITA coisa na banlist que aconteceu pouco tempo após o mundial. Cinco cartas foram banidas e uma limitada. Mas será que esse foi o fim de um meta dominado por eles?




Nasce um novo deck, Debris Ruler!

Após a divulgação da lista que acredito que foi a que mais teve impacto no jogo, por ter colocado MUITA coisa na lista que não estava nem perto do meta, ou mudar completamente a formação das staples do jogo, os players ficaram desesperados para montar uma variação de Ruler que ainda era forte, insistiram mais do que deveriam em Dragon Ruler Plant, e esse foi um deck que nunca foi para frente por motivos óbvios.
Nenhum dos players mais famosos decidiu seguir com Ruler, exceto o Hoban que jogou com Dragunity Ruler desde o primeiro campeonato com essa lista nova, mas não era exatamente um Ruler como queriam, era mais um Dragunity que os usava como engine, ele inclusive, não usava nenhuma cópia do Tidal.

Mas logo no primeiro campeonato com essa nova lista, Dragon Ruler já ganhou, com uma lista totalmente diferente do que todo mundo havia visto. A única planta que ele usava era o Dandylion, para poder usar o efeito do Redox e ter mais presença de campo, mas apesar disso, ainda tinha uma certa excência de planta, pois usava scapegoat e Shooting Star Dragon no extra deck. Mas o que mais chamou atenção dos players foram as Dragon's Ravine e e o deck ser montado basicamente só por dragões com MUITO draw power, ele usava 3 Cards of Consonance e Sacred Sword of Seven Stars. Com isso, todos os players que tinham interesse em continuar com os Rulers, por ver todo o potencial que eles ainda tinham, focaram totalmente no deck do campeão e o aprimoraram, até chegar ao ponto onde Dragon Ruler finalmente se tornou Tier 0 (lembrem-se, ele era mais fraco do que a primeira versão, mas como não tinha outro deck competindo no mesmo nível, era Tier 0). Vimos o deck evoluir até aquele combo insano com o Debris que te deixava no primeiro turno com 10000 LP, 2 Dracossack e uma Ravine ativada, e com o lançamento dos Mythic Dragons e Felgrand alguns players optaram por usar eles como engine, ao invés do Debris. Focarei mais no Mythic já já!

Sem dó nenhum, a lista de janeiro limitaram todos os Dragon Rulers, a Sword of Seven Stars (quem usaria mais de uma cópia com só um de cada Ruler? Eita, Konami!), baniu Return From Different Dimension e a Ravine!




Mythic, Hieratic e Lightsworn Ruler

Após a lista de janeiro quase todos os players perderam esperança, até que decidiram maximizar as cópias da Dragon Shrine e se basearam no Exódia FTK, que por coicidência sempre usou Blue-Eyes como engine para Draw. Se aproveitaram que ele são dragões e dariam Draw Power para o deck, assim os deixando com chance maior de terem as cartas que precisavam e já com alguns dragões no cemitério. Mas o deck era extremamente frágil e inconsistente, não teve muito espaço no meta até o lançamento da Soul Charge.

Outros players optaram por Lightsworn Ruler, que logo ganharam o novo suporte do structure, mas o deck não foi grandes coisas até a chegada da Soul Charge e Kuribandit também, apesar de bom.
A melhor opção era Hieratic, mas ainda tinha problemas com consistência, então foi superado por Mermail e Fire Fist. E no final desse formato deixaram o Selo de Convocação semi-limitado, diminuindo mais ainda a consistência do deck.




A chegada da Soul Charge

Soul Charge estando ilimitada, é uma das cartas com mais potencial do jogo. A criatividade começou a ser muito importate para que você pudesse montar o melhor deck baseado nela! Foi uma carta que ajudou MUITO decks rogues e o meta, pois deu muita força pra quem não tinha nada.

Esse foi um meta extremamente diversificado, com alguns decks agressivos, como Dragon Ruler, Sylvan e Lightsworn Ruler. Controle baseados em Fire Fist, Hands, Traptrix e Artifact. E Infernity, que não acho que é um deck que se encaixe em nenhum desses conceitos, pois era o que conseguia o melhor campo com a Soul Charge, e tinha alta chance de OTK. Mas não foi muito popular por ser difícil de se usar e ter alguns problemas com consistência.
Mas logo a Soul Charge foi limitada, então Dragon Ruler voltou a situação de antes, um deck que ainda rodava, mas que nunca mais seria um problema. Será?




Number 95: Galaxy-Eyes Dark Matter Dragon

Em dezembro do ano passado os players japoneses tiveram o Premium Pack 17 (referente ao nosso Premium Gold 2 sem nenhum reprint, mas com as mesmas cartas sendo lançadas) adiantado, pois ele só iria ser lançado em março, mesma data do lançamento no TCG. Todo mundo ficou louco ao ver que eles simplesmente não morrem! Viraram um Tier 2 extremamente sólido no japão, sendo que Nekroz estava com tudo lá. Ele já estava 100% confirmado para o TCG, então quem queria jogar com eles, começou a se preparar e só esperar a chegada dele. 

Como sempre, a lista do OCG foi liberada antes da do TCG, e surpreendeu a todos com o banimento dos 4 Rulers, eles definitivamente morreram lá. Mas quase ninguém acreditou que seria igual no TCG, o PGLD2 seria lançado somente 10 dias antes da lista, eles esperariam pelo menos mais uma banlist para bani-los! Quem pensou isso estava enganado, a Konami fez um artigo sobre o Dark Matter, comentou de como seria bom para os Dragon Rulers, e pouquíssimos dias depois, divulgaram a lista deixando todos os players que já haviam comprado o Dark Matter ou já estavam se preparando para comprar loucos, aconteceu o mesmo que no OCG, eles foram banidos, matando de vez o deck até o dia que a Konami decida liberar (isso se um dia forem), e se liberarem tem a chance de virem com errata e ficarem ruins.

Enfim, fiz um resumo (nem tão pequeno) sobre toda a influência que o deck que se não me engano, foi o que mais teve participações no Tier 1 e mais deixou os players com raiva!




O Fim?

Definitivamente é o fim deles! Tudo o que restou foram os bebês que não podem nem ativar os seus efeitos. Apesar de ter acabado totalmente com um deck que dava suporte pra tanta coisa, desde o lançamento deles não tivemos nada relevante de dragões lançados, e em maio no Japão, novo suporte para Red-Eyes será lançado, e mesmo que o deck ficará fora do meta, é um deck que tenho achado bem divertido de usar. Agora sem eles, não precisam mais ter medo de lançar um deck de dragão com medo dos Rulers colocarem ele em um nível onde não deveriam, fechou uma porta, mas também nos deu a possibilidades de várias novas!

Espero que tenham gostado, um abraço a todos!



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4 comentários :

  1. por que vocês escondem os seus parceiros lá no final da página? è pra esconder sites melhores que esse aqui? a Yu-Gi-Hoje! e Yu-Gi-Oh! Overloader tem uma qualidade tão boa ou melhor que esse site aqui por exemplo.

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  2. Nem respondem né seus safados?!

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  3. OLHA O CANAL QUE EU ENCONTREI https://www.youtube.com/channel/UCSzKS1IiFA1HYM0BL1VMIcw

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