terça-feira, 10 de março de 2015

Deck Building! Como montar seu deck da forma mais prática e eficiente.

E aí galera, beleza? Meu nome é Henrique e esse é o meu primeiro de muitos posts no blog da DB, espero poder agradar e ajudar a todos!

Começarei falando sobre uma das coisas mais básicas do jogo, e uma das partes que acho mais empolgantes sempre que coleções novas são lançadas! Primeiramente gostaria de dizer a importância que montar o seu deck tem, muitas pessoas gostam de falar de habilidade no jogo, mas acabam pensando que é só na hora de enfrentar alguém. Mas se seu deck está com cartas desnecessárias, jogar bem não irá resolver todos os seus problemas, pois o seu deck irá te atraplhar! Fora que, se você tem um deck mais bem estruturado, você já terá vantagens antes mesmo da partida começar. Irei ajudar passo a passo, pelo menos da forma que eu acho mais prática e efetiva.


yugioh


Primeiro passo: Escolha o arquétipo ou simplesmente várias cartas combinadas que dão um bom resultado.


burning abbyss

Ex: Burning Abyss (arquétipo), Tele-DAD (mistura de cartas que dão suporte para monstros DARK em geral).
Antes de tudo, você precisa dar uma lida nas cartas que irão formar o deck, ou que pelo menos tem possibilidade de estar nele. Terminando de ler, já dá para saber mais ou menos como será a jogabilidade do deck (controle, combo, beatdown). Mas também tem que ficar de olho nos níveis, tipos e atributos do monstro. Dessa forma você poderá pesquisar as cartas que poderão dar suporte. Se o deck for Dark, não vejo motivo de não usar Allure, mas o Dark Armed Dragon deve ser usado apenas em decks que tem certo controle do cemitério, pois depender de uma carta limitada vir na sua primeira mão não é a melhor ideia. A forma que o deck funciona define todo os suportes que você usará. Por isso alguns decks jogam melhor com traps, e outros sem.

Segundo passo:


yugioh

Esse é um passo que MUITA gente irá discordar. Mas que simplesmente não deve ser ignorado de forma alguma. Vá e pesquise sobre as listas que o pessoal divulga na internet. De forma alguma estou dizendo para copiar, mas só de ver o padrão que as listas seguem, já vai te ajudar muito a entender o deck. É muito mais rápido do que ter que ficar testando diferentes coisas por semanas e no fim ver que não serve para nada. Com isso, seu deck já tem um esqueleto formado, pois você já sabe um pouco da funcionalidade dele lendo os efeitos e vendo como o pessoal joga.

Terceiro passo:

Agora finalmente a coisa começa a ficar boa! Você vai comparar todas as cartas que você achou interessante com as que o pessoal geralmente usa. Dessa forma vai decidindo quantas cópias usar. Por exemplo, muita gente até hoje não entende o motivo do pessoal usar 3 Rubic em Burning Abyss, ele não tem efeito nenhum fora o de Special Summon e as restrições, certo? Certo. Mas se está no consenso geral usar 3, você deve pensar a respeito até entender o motivo. Pelo único efeito que ele pode ativar ser o de special summon, sempre que ele estiver na sua mão e você não tiver spells e traps, você tem um BA para invocar especialmente para fazer Dante, ou até mesmo o Virgil, já que ele é tuner! Vale sempre mencionar que 2100 de defesa não são pontos que devem ser ignorados. 

Quarto passo:


blue-eyes white dragon

Já sabendo mais ou menos o que você vai usar, já pode ir colocando as cartas que você julgou melhor. Vamos falar mais ou menos sobre como funciona o número de cópias de cada carta. Se você quer usar três cópias, essa é uma carta que quer ver em todos os seus jogos, a maioria são boas em praticamente qualquer status do game, mas algumas vezes, usamos cópias de cartas que são ruins no mid e late game, mas são usadas em 3 cópias por serem cartas que você PRECISA abrir para poder preparar o seu jogo para o turno 3/4 ou já fazer o seu primeiro combo no primeiro turno! Como o Elder em Ritual Beast que todo mundo quer abrir com ele e o Kannahawk e Rampengu para prepara suas defesas buscando suas traps e com OTK preparado para o próximo turno. Ou a Deneb que praticamente só queremos invocar normalmente no primeiro turno. Ou seja, se essa não é uma carta que você não quer ver em todas as suas partidas, não use três cópias, pois irá diminuir sua consistência e terá o potencial de ser um péssimo topdeck. Duas cópias é o número que menos vemos, pois a chance dela vir é alta, mas não tanto quanto uma carta que você usa 3, e se queremos ela sempre, pra que não usar 3 cópias? Geralmente são cartas que tem alguma utilidade e que quando você usa, serão as duas cópias. Vide o Infernity Necromancer, não é como se algum jogador de Infernity quisesse sacá-lo antes de começar o combo. E você busca ele facilmente, mas em todo bom combo você vai invocar as duas cópias. Ou seja, usar uma cópia é ruim pois você não consegue usar o combo com todo o potencial, mas três cópias também são ruins, pois não aumentam o seu combo e vão se tornar saques indesejados com mais frequência do que se você usar duas cópias. Em resumo, geralmente uma carta que você usa duas cópias é a famosa "quando eu precisar eu busco" ou cartas que você precisa em somente algumas situações um pouco mais espsecíficas, porém, não em todos os jogos. Uma cópia geralmente vemos em staples, pois grande parte realmente são limitadas. Mas não vamos falar sobre isso, já que só usamos uma cópia delas por não ter outra opção. São raros os momentos que escolhemos usar somente uma cópia, vejo uma certa semelhança com cartas que usamos duas cópias. Geralmente são cartas que iremos usar somente quando queremos buscar para uma jogada específica. Dessa forma, é uma carta que geralmente não queremos sacar, pois tem um uso mais específico. Ou é somente uma staple que serve para tacar buraco ou quando a pessoa que ter variedades diferentes de defesas.


Quinto passo:


upstart hoban

Depois que você sabe e analizou tudo o que você pretende usar e quantas cópias de cada, veja o número de cartas que seu deck deu. Se sobrou espaço, não comece a colocar traps somente para tapar o buracos. Nessa hora, a prioridade são spells que irão acelerar o seu jogo e dar mais consistência, traps não aumentam consistência de um deck, elas são defesas e extremamente importantes, mas elas não avançam o seu jogo de forma alguma. Cartas como Upstart Goblin são ótimas nesse caso, os 1000 LP são muito menores do que parecem, se você está ganhando, a vantagem do campo é sua e você contorna esses pontos facilmente, e se está perdendo, você já está com desvantagem de qualquer forma, não é como se 1000 LP fossem mudar a sua situação, melhor sacar ela do que vir uma carta inútil que você foi obrigado a colocar para fechar 40 cartas. Pot of Duality também é uma ótima ideia, mas somente se você tem uma quantidade razoável de defesas, já que no turno que você o usou, não vai conseguir fazer nenhuma jogada grande. Se mesmo com a Upstart e seu deck é um deck de combo, ainda não fechou as 40 cartas, aconselho mais draw power ou cartas que irão facilitar e aumentar o seu combo, dando mais consistência e poder!


É basicamente isso que eu sempre sigo na hora de montar, não escrevi isso baseando em nada, somente na experiência que obtive jogando e montando decks. Acredito que algumas considerações finais também possam ajudar no entendimento na hora de jogar com o deck que você montou. Nosso querido e polêmico Hoban disse que estilo de jogo não existe, somente as formas certas e erradas de se jogar. Parece arrogante, mas está completamente correto! Se você montou um Fire Fist 4axis e está tentando jogar com ele como se fosse um aggro, isso não é o seu "estilo de jogo", você está simplesmente pilotando o deck errado. Na hora de montar o deck que esse "estilo de jogo" é colocado, jogar com o deck da forma certa é algo que só não será 100% constante por existirem jeitos diferentes de se jogar contra os diferentes decks.
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